Meus Desejos.
- Filme "O Tigre e o Dragão"
- Ir ao "Benelux" e à "Escandinávia" (e o que está pelo meio)
- O último cd da Lhasa de Sela
- Livros infantis com ilustrações bonitas
- A obra completa do Eugénio de Andrade
- Filmes clássicos que nunca vi (Casablanca, E Tudo o Vento Levou, etc.)
- A obra completa da Virginia Woolf
- Livros que me faltam de Marguerite Duras
- Voltar a Paris, Madrid e Londres
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Foto da Islândia

Vejam:
Escolhas.
Na sexta-feira fui a uma entrevista de emprego. Foi uma professora da faculdade que mo indicou. Ia recomendada.
Hoje ligaram-me, tinham ficado indecisos entre duas candidatas e portanto, gostavam que eu fosse a uma segunda entrevista.
Eu tinha passado o fim-de-semana a "magicar" na escolha que tinha de fazer, no caso de me escolherem para o dito emprego, e isto porque, de facto, era uma escolha com muitas consequências implícitas. Tinha ficado a torcer para não me escolherem, pois facilitava-me a decisão. Mas ainda na sexta-feira já sabia que tinham gostado de mim...
Durante a viagem de regresso da entrevista, fiz uma lista de prós e contras para me ajudar na decisão que tinha de tomar.
Prós:
- Ter emprego no âmbito da psicologia.
- Ser independente.
- Ganhar bem.
- Poder comprar casa com o T.
- Trabalhar com crianças, jovens, famílias e professores, numa zona carenciada.
- Trabalhar ao nível da prevenção do insucesso e abandono escolar, da toxicodependência, etc.
- Ganhar experiência, conhecimento, currículo.
Contras:
- Ser muito longe (à distância de 2 comboios, 2 autocarros, e cerca de 2h).
- Ser a tempo inteiro (9h30-18h00, ou mesmo até às 20h).
- Acordar às 6h e regressar a casa entre as 21h e as 23h.
- Ser a recibos verdes.
- Não poder ir aos Seminários de Dissertação.
- Não poder recolher os dados para melhorar a minha Tese de Mestrado.
- Não poder fazer o projecto na biblioteca.
- Não poder continuar a trabalhar no Externato.
- Falhar nos compromissos assumidos.
- Não ter tempo para investir no projecto dos pais.
- Não poder ir ao ginásio, não ter tempo para mim.
- Não ter tempo para estar com os amigos, com o T.
Os contras venceram os prós...
Toda a minha família foi da mesma opinião que eu. Não devia aceitar, porque, por muito bem que pagassem, teria de abdicar de tudo o resto, faltando aos compromissos anteriormente assumidos, e não teria vida para fazer mais nada. Os meus pais reforçaram a ideia de que não devia deixar de terminar o Mestrado. E claro que eu também penso assim.
Por outro lado... Recusar propostas de trabalho nos dias que correm, ainda para mais a tempo inteiro e na área da Psicologia, parece-me um crime tão grande como deitar fora comida, com a fome que há no mundo (ouvia muito isto quando era pequena.... ficou!).
Respondi então ao telefonema, com o coração aos pulos (that's me!), explicando que não valia a pena ir à segunda entrevista, porque no caso de me escolherem, eu não poderia aceitar a proposta, e lá partilhei as minhas razões.
Escolha feita.